Ainda antes de a Catarina nascer, eu e o meu marido questionámo-nos se deveríamos ou não baptizá-la...
Tendo em conta que nós não casámos pela Igreja, não rezamos, não vamos à missa e muito menos comungamos, faria sentido o seu baptismo?
Por outro lado, também não queríamos que o facto de pensarmos em baptizá-la, pudesse de forma alguma, parecer hipócrita, correndo o risco de usar o baptismo como desculpa para fazer uma festa... Coisa que em muitos casos acontece!
Então porque pensávamos nós nisso?! Porque, apesar de não seguirmos as regras procedimentais da igreja católica, a verdade é que os seus valores e princípios humanistas estão profundamente incutidos na nossa própria educação, e consequentemente irão nortear a forma como pretendemos educar a Catarina.
Ainda assim, as dúvidas mantiveram-se após o grande nascimento, e durante aquelas noites em que ficávamos à espera que ela acordasse para mamar, este foi muitas vezes o tema das nossas conversas!!
Bem, o que fazer quando dúvidas destas nos assaltam? Falar com um padre, certo? Mas não um padre qualquer... não um padre que nos viesse com os dogmas do céu e do inferno e do reino de Deus, etc, etc...
Recorremos então ao Padre que na altura estava na nossa paróquia, mas que é uma pessoa impecável, muito acessível e que partilha connosco o fascínio do Caminho de Santiago. Aliás foi exactamente por isso que já o conhecíamos, porque antes de iniciarmos o Caminho o ano passado, estivémos com ele a falar sobre isso!
E tal como já calculávamos, ele ajudou-nos imenso, retirando toda a carga beatista da questão do baptismo, e elucidando-nos que a cerimónia de baptismo de uma criança, apenas significa que a sua educação se orientará pelos tais valores e princípios humanistas defendidos por Cristo, e que em nada nos obriga a mudar o estilo de vida que escolhemos para nós, antes pelo contrário! Também nos referiu que é sempre preferível baptizar as pessoas em criança, uma vez que lhes facilita a escolha no futuro, no caso de quererem seguir a religião católica, mas não as condiciona a isso. Por isso o nosso receio de estarmos a fazer uma escolha pela Catarina, não lhe deixando a possibilidade de escolha na sua vida, estava assim ressalvada!!!
E foram estas as razões que nos levaram a decidir que no próximo dia 6 de Novembro, vamos Baptizar a Catarina, na Igreja onde toda a minha família e a família do meu marido foram baptizados, e com o Padre que nos aconselhou e partilha connosco o entusiasmo pelo Caminho de Santiago (Caminho esse onde a Catarina foi concebida...), e depois daremos um almoço lá em casa apenas para a família mais directa: Pais, Avós, Tios e Padrinhos da Catarina!
Que este dia te reserve um futuro promissor, Catarina!!!
Tendo em conta que nós não casámos pela Igreja, não rezamos, não vamos à missa e muito menos comungamos, faria sentido o seu baptismo?
Por outro lado, também não queríamos que o facto de pensarmos em baptizá-la, pudesse de forma alguma, parecer hipócrita, correndo o risco de usar o baptismo como desculpa para fazer uma festa... Coisa que em muitos casos acontece!
Então porque pensávamos nós nisso?! Porque, apesar de não seguirmos as regras procedimentais da igreja católica, a verdade é que os seus valores e princípios humanistas estão profundamente incutidos na nossa própria educação, e consequentemente irão nortear a forma como pretendemos educar a Catarina.
Ainda assim, as dúvidas mantiveram-se após o grande nascimento, e durante aquelas noites em que ficávamos à espera que ela acordasse para mamar, este foi muitas vezes o tema das nossas conversas!!
Bem, o que fazer quando dúvidas destas nos assaltam? Falar com um padre, certo? Mas não um padre qualquer... não um padre que nos viesse com os dogmas do céu e do inferno e do reino de Deus, etc, etc...
Recorremos então ao Padre que na altura estava na nossa paróquia, mas que é uma pessoa impecável, muito acessível e que partilha connosco o fascínio do Caminho de Santiago. Aliás foi exactamente por isso que já o conhecíamos, porque antes de iniciarmos o Caminho o ano passado, estivémos com ele a falar sobre isso!
E tal como já calculávamos, ele ajudou-nos imenso, retirando toda a carga beatista da questão do baptismo, e elucidando-nos que a cerimónia de baptismo de uma criança, apenas significa que a sua educação se orientará pelos tais valores e princípios humanistas defendidos por Cristo, e que em nada nos obriga a mudar o estilo de vida que escolhemos para nós, antes pelo contrário! Também nos referiu que é sempre preferível baptizar as pessoas em criança, uma vez que lhes facilita a escolha no futuro, no caso de quererem seguir a religião católica, mas não as condiciona a isso. Por isso o nosso receio de estarmos a fazer uma escolha pela Catarina, não lhe deixando a possibilidade de escolha na sua vida, estava assim ressalvada!!!
E foram estas as razões que nos levaram a decidir que no próximo dia 6 de Novembro, vamos Baptizar a Catarina, na Igreja onde toda a minha família e a família do meu marido foram baptizados, e com o Padre que nos aconselhou e partilha connosco o entusiasmo pelo Caminho de Santiago (Caminho esse onde a Catarina foi concebida...), e depois daremos um almoço lá em casa apenas para a família mais directa: Pais, Avós, Tios e Padrinhos da Catarina!
Que este dia te reserve um futuro promissor, Catarina!!!
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